Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

11 de maio de 2010


"Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida só se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade.(...) Terminei ontem este manuscrito, que lhe envio ainda úmido de minhas lágrimas.Relendo-o, admirei como tivera a coragem de alguma vez, no correr desta história, deixar minha pena rir e brincar, quando meu coração ainda sente saudade, que sepultou-se nele para sempre. É porque, repassando na memória essa melhor porção de minha vida, alheio-me tanto do presente, que revivo hora por hora aqueles dias de ventura, como de primeiro os vivo, ignorando o futuro, e entregue todo às emoções que senti outrora. (...)Há seis anos que ela me deixou; mas eu recebi sua alma, que me acompanhará eternamente. Tenho-a tão viva dentro e presente no meu coração, como se ainda visse reclinar-se meiga para mim. Há dias no ano e horas no dia que ela sagrou com a sua memória, e lhe pertencem exclusivamente. Onde quer que eu esteja, a sua alma me reclama e atrai; é forçoso então que ela viva em mim. (...)Há nos cabelos da pessoa que se ama não sei que fluido misterioso, que se comunica com o nosso espírito. (...)"



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(zé de alencar....)

Um comentário:

  1. Caraaaaamba! (pra nao dizer outra coisa..)
    'Vou te amar enfim por toda a eternidade.(...)'

    Demais.

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