Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

18 de janeiro de 2011

Ai ai, o Caio...

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Eu poderia ficar ali parado, olhando a mancha de café espalhar-se lenta sobre o poema, lembrando tudo que não queria lembrar e assim, parado para sempre no meio do apartamento, enquanto vidas alheias acontecem além das janelas, fora e longe de mim, sentisse apenas mágoa, saudade e esse tipo de espanto amargo em que ninguém dá jeito, eu poderia. Mas repeti que era tarde, que eu tinha um dia de cão, que não tinha tempo e me desculpe, você sabe, esta cidade, esta vida, esta manhã.

Um comentário:

  1. Oi, me identifico muito com Caio, li muito ele num momento bad trip da minha vida. adorei teu blog e vô estar sempre aqui! beijo e parabéns. :)

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