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Não transforme um lapso freudiano primário numa super-tragédia urbano-contemporânea, menino. Eu gosto de você. Eu estou meio bêbado. Eu estou ficando completamente torto. Me dá uma chance. - Abraçou-o. Afundou o rosto na gola molhada do paletó de veludo branco. E parecia verdadeiro, pequenino e desamparado, repetindo: - Eu gosto de você, eu gosto tanto de você, garoto. Me dá outra chance. Me deixa guiar a nossa noite.
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Caio
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