Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

15 de março de 2011

Ajo conforme o que sinto, o que não é novidade. Não há linha de raciocínio, e nem atos premeditados. Na hora da raiva, sobe a vontade, e eu não sou nem louca de me impedir. Me arrependo por manhãs vagarosas, deitada nas minhas duas cobertas desse inverno congelante, e concluo: agi como pude. Pelo menos, me movi. E se não fosse? Seria infinitamente pior pensar no que não aconteceu. Naquilo que não deu pé. Penso algumas vezes nas viagens que a gente combinava em delírio, nas apostas que fazíamos pra vida alheia, e nas resoluções que fiz pra esse amor estranho e doentio. Não vingaram, mas ficaram no filtro da memória daquilo que não vivi. Dolorido, mas filtrado.
Deusconserveamém!

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