Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

16 de maio de 2011

.
Escrevo com a voz da rua, dos bares, das salas vazias com a confessionária tela do computador alheio dando alguma luz e produzindo algum som a desviar a solidão urbana. Escrevo pelo meu amigo que tem intimidade para dividir o chuveiro com a namorada, mas não diz que a ama há mais de ano. Pelo amigo que adora Lenny Kravitz e emprestou um CD pra uma garota, quando na verdade ela queria convite para ouvir o disco em sua casa. Porque um amigo sai á noite com fins de “pegar” mulher, sem saber que mulher não se pega, se respira. Pela menina que levou três anos para perceber que amava o namorado e mais três para esquecê-lo, perdendo seis anos ao todo sem amar.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário