Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

28 de fevereiro de 2011

"pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:
-Quantos são aqui?
Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:
-Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
-Amigo, tenho aqui essa mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é um favor (...)
E outro:
Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o senhor não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito!"

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