Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

3 de março de 2011

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Não que eu despreze você. Se eu pensasse em você, eu desprezaria.
Como disse Humphrey Bogart em Casablanca.
Não que eu queira lembrar ou esteja preso a algum passado.Eu apenas apaguei você, como Jim Carrey em Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças.
Não que, mesmo esquecendo, eu ignore que você exista.Eu apenas vi o seu rosto deformado, como Penélope Cruz viu o de Tom Cruise em Vanilla Sky (e você também viu o meu) e disse: – 

Na outra vida, quando formos gatos – preferindo deixar para uma outra ocasião. Ou encarnação.
Não que eu me orgulhe de ser assim. Eu apenas sou. E eu sei quem eu sou.
Como disse Mickey Rourke em Coração Satânico.
Não que você possa esperar só o pior de mim.Mas é que eu adoro cheiro de napalm ao amanhecer.
Como disse Robert Duvall em Apocalypse Now.
A grande questão é que a vida não é uma série, com continuação na semana seguinte. A
grande questão é que a vida é mais como um filme. Começa pelos trailers termina nos
créditos. As luzes se acendem. E, finalmente, quando todos vão embora, o faxineiro
varre tudo, apaga as lâmpadas e tranca tudo.
Quando olhamos para trás, ao final, parece que foram apenas duas horas. Três, no máximo.

E the end. 

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