Das delicadezas do amor
Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.
24 de julho de 2011
Juntinho.
Eu não quero viver longe de você. Digo, viver sem falar contigo, sem saber como foi o seu dia, o que você fez, como está se sentindo. Até porque, longe fisicamente de você eu já estou, é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia, mas, que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que(não) mora comigo, que mesmo depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê...
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