Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

5 de maio de 2013

 um homem mata a esposa e as pessoas se espantam. bem, num país onde ‘a defesa da honra’ foi argumento para os piores tipos de violência contra a mulher é até engraçado a cara de susto dos desavisados. o amor mata? não, o amor nem chega a nascer e já morre. a ideia de que uma relação dá ao parceiro o direto de posse vem dos dotes, dos antigos acordos, dos históricos acertos entre nações simbolizados com o casamento. o amor nem existe nestes termos. nem é cláusula do contrato! o sentimento em si é maquiado e escondido entre percepções impostas pela sociedade. não se sente de fato, mas se diz: eu te amo e por você eu mato! 
— moscou, 1821 

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