"Desinventar objetos. O pente, por exemplo. Dar ao pente funções de
não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma
gravanha. Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma." Manoel de Barros
A
gente bem que podia desinventar a morte e dar a ela funções de não
matar. Até que ela ficasse à disposição de ser vida. E não uma saudade.
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