Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

13 de novembro de 2014

"Desinventar objetos. O pente, por exemplo. Dar ao pente funções de não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha. Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma." Manoel de Barros


A gente bem que podia desinventar a morte e dar a ela funções de não matar. Até que ela ficasse à disposição de ser vida. E não uma saudade.

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