Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

3 de março de 2011

Hoje tem risada alta, tem festinha, tem maquiagem e música. O senhor promete que não me julga, Zé? São tantos nomes, não é? Mas é só fazer que nem eu: chama todo mundo de “o outro”. Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.

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