Das delicadezas do amor

Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.

22 de junho de 2014

"Amor,
Não consigo dormir. Deve ser a noite fria. Por aqui as novidades vem só de vez em quando, sem pressa. A cidade é linda e você também. Mas eu gostaria de ver de novo a primavera nos seus olhos, porque há muito vim e há muito também quero voltar. Espero que agosto acabe logo, porque a vida é a mesma e eu não mais. Vou lhe mostrar que com uma bicicleta e um fim de tarde dá pra ser feliz e ir atrás da lua. Deixa o vento sussurrar aqui nessa janela, porque é quase como um sussurro seu. É quase uma sinfonia no silêncio que me segura. Não consigo dormir. Acho que é você."
(Artur Schütte, Carta.)

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