— Cazuza.
Das delicadezas do amor
Um acúmulo bonito de coisas que não consigo nem mostrar.
3 de fevereiro de 2015
Eu ontem fui dormir todo encolhido, agarrando uns quatro travesseiros e
chorando bem baixinho bem baixinho, baby, pra nem eu nem Deus ouvir.
Fazendo festinha em mim mesmo como um neném, até dormir. Sonhei que eu
caía do vigésimo andar e não morria. Ganhava três milhões e meio de
dólares na loteria e você me dizia com a voz terna, cheia de malícia,
que me queria pra toda vida. Mal acordei, já dei de cara com a tua cara
no porta-retrato. Não sei por que que de manhã, toda manhã parece um
parto. Quem sabe, depois de um tapa eu hoje vou matar essa charada. Se
todo alguém que ama, ama pra ser correspondido; se todo alguém que eu
amo é como amar a lua inacessível, é que eu não amo ninguém. Não amo
ninguém. Eu não amo ninguém, parece incrível! Não amo ninguém e é só
amor que eu respiro.”
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